Quando a circulação por termossifão não é possível – ou porque os colectores estão colocados a um nível superior ao do depósito, ou porque a diferença de densidades não é suficiente para vencer a resistência do atrito nas tubagens – recorre-se à circulação forçada do fluído por intermédio de uma bomba.
O uso de energia eléctrica no funcionamento das bombas deve ser mantido o mais baixo possível, sendo de evitar o sobre-dimensionamento da potência das bombas. Claro que, numa opção sustentável e optimizada, o mais correcto seria o recurso a energia solar fotovoltáica, recorrendo a um pequeno colector fotovoltáico adicional dimensionado para as necessidades.
As bombas disponibilizadas nos sistemas solares integrados possuem uma boa gama de potências. Utilizando três ou quatro potências de transição o fluxo volumétrico pode ser seleccionado para a máxima performance do colector (com elevada irradiação), uma diferença de temperatura entre 8 a 12 K pode ser produzida entre a linha de alimentação e de retorno. Esta situação deve ocorrer para uma potência média, para a qual a performance da bomba pode ser aumentada ou reduzida, conforme a necessidade. Para grandes áreas de colectores contudo, uma estimativa das perdas de pressão na tubagem deve ser efectuada no sentido de determinar a capacidade da bomba. As bombas são actualmente projectadas para elevados caudais volumétricos com baixas alturas de distribuição, i.e. para condições diferentes dos sistemas de energia solar. De facto estas bombas operam com baixa eficiência entre 2 a 7%. Alguns desenvolvimentos estão a ser efectuados por forma a optimizar as respectivas aplicações em sistemas de energia solar. Através de novas bombas hidráulicas e novas drives electrónicas a potência de consumo pode ser reduzida em 50% e a eficiência quase que duplicada. E considerar mais uma vez, o uso de energia fotovoltaica como alternativa de eleição com os consequentes beneficíos ambientais.
Exclusivas nos sistemas de circulação forçada estas bombas podem ser instaladas na horizontal ou vertical, sempre com o eixo do motor na horizontal e sempre em linha com a tubagem, respeitando o sentido de fluxo. A caixa de ligações eléctricas deve estar acessível (para cima ou para o lado).
Instala-se na parte mais baixa do circuito hidráulico:
- no tubo de ida para os colectores (circuito primário);
- no tubo de ida para o permutador (circuito secundário);
- sempre entre válvulas de seccionamento sem manípulo.
Atenção à temperatura limite de funcionamento. Verificar qual a temperatura máxima de funcionamento do sistema.