Permutadores

Introduz-se um permutador de calor numa instalação solar quando queremos dois circuitos independentes. E usual a sua utilização em:

• Instalações de água quente sanitária na qual não queremos que a água de utilização passe pelos colectores
• Instalações combinadas de água quente solar e aquecimento, tendo em conta que o consumo preferencial é para água quente solar
• Instalações bi-fásicas que incluem captação com colectores de água e aquecimento com ar forçado tipo "fan-coil"

O uso de circuíto fechado com permutador está hoje em dia generalizado apesar de ser mais caro e representar uma penalização térmica. O parametro que melhor caracteriza um permutador de calor é o seu rendimento. O rendimento define-se como a relação entre a energia obtida e a introduzida. A diferença nunca deve ser superior a 5 % no caso de permutadores exteriores.

O tipo de permutadores mais utilizados são os permutadores de serpentina, de camisa e de placas.

Ao fazer-se uma consulta ao mercado de permutadores convencionais, há que ter em consideração que estes são construídos para saltos térmicos superiores aos que a energia solar pode proporcionar. O salto típico para os permutadores convencionais é de 90 C - 70 C, enquanto que o habitual em energia solar é 55 C - 45 C.

Para saber antecipadamente se um permutador é adequado ao uso com sistemas solares, pode-se aplicar uma regra simples, cujos resultados se tem mostrado precisos. Assim, a superfície de permuta deve estar compreendida entre 1/4 e 1/3 da superfície útil dos colectores.