Póvoa de Lanhoso: Câmara Municipal promove Eficiência Energético-Ambiental na Piscina Coberta
No âmbito da realização de trabalhos referentes à promoção da Eficiência Energético-Ambiental na Piscina Municipal Coberta da Póvoa de Lanhoso, os serviços de natação/hidroginástica que funcionam neste equipamento estiveram encerrados entre os dias 24 e 29 de novembro para permitir uma intervenção, que visou oferecer maior conforto, comodidade, bem-estar e tornar aquelas instalações municipais energeticamente mais eficientes.
“Este projeto insere-se na estratégia de redução de custos energéticos dos equipamentos municipais. Para além disto, estamos a cumprir o que assumimos no âmbito da Agenda 21 Local e do Pacto dos Autarcas, isto é, implementar medidas que contribuam para termos um concelho mais sustentado do ponto de vista ambiental. A autarquia tem de dar o exemplo e é isso que estamos a fazer”, destaca o Presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista.
De lembrar que a racionalização dos consumos energéticos é uma questão cada vez mais premente. Para além da importância que a racionalização tem em termos financeiros, também tem efeitos ambientais, que importa não descurar. Ciente da importância destas duas dimensões, a Autarquia decidiu avançar com uma intervenção na piscina coberta municipal, que visa requalificar e melhorar a infraestrutura e equipamento já existentes.
Através da colocação de um sistema solar térmico, da reformulação do atual sistema de AVAC e da otimização dos sistemas de iluminação da Piscina Municipal Coberta, a Autarquia pretende alcançar significativas poupanças de energia, mantendo o conforto e qualidade do serviço prestado a toda a população e alcançar vantagens do ponto de vista económico e ambiental. Face às novas exigências de certificação dos edifícios, tornar este edifício energeticamente mais eficiente transforma-se portanto numa prioridade.
Esta certificação tem dois objetivos fundamentais: a poupança de energia e a proteção do ambiente, permitindo que todos os cidadãos possam saber qual o verdadeiro consumo ou custo energético do edifício. A Autarquia pretende assim contribuir para o equilíbrio entre o meio ambiente e para a utilização sustentável dos recursos disponíveis, respeitando e preservando os direitos das gerações futuras.
Esta operação é financiada pelo Programa Operacional Regional do Norte - ON.2 no âmbito do “Eixo Prioritário I - Competitividade, Inovação e Conhecimento”. O valor total de investimento é de 366.666,86€, tendo sido considerado como investimento total elegível 361.087,51€. O financiamento FEDER atribuído é de 252.761,26€, correspondendo a uma taxa de comparticipação de 70%.
Fonte: correiodominho.com 04/12/14