As perdas por reflexão e absorção são maiores e por conseguinte, a energia recebida pelo absorvedor é inferior. Ao diminuir a energia recebida pelo absorvedor e consequentemente as perdas, conseguimos que o colector mude em função das condições de utilização:
• Diferença entre a temperatura de saída do fluido térmico e a temperatura exterior.
• Velocidade do vento
• Ângulo de incidência solar
O rendimento do coletor com vidro duplo é melhor para as temperaturas do fluido térmico superiores a 50ºC acima da temperatura ambiente. Regra geral, podemos afirmar que a cobertura dupla é melhor para uma baixa temperatura exterior e vento forte .
Nas latitudes baixas ou médias, este tipo de cobertura só faria sentido para instalações de alta montanha, onde a intensidade da radiação é maior.
Quase todos os fabricantes produzem colectores de cobertura simples por dois motivos fundamentais:
1) Reduzir os custos, encurtando o período de amortização da instalação por causa do vidro ser um dos elementos mais dispendiosos do colector.
2) Evitar os problemas que poderiam causar a alta temperatura que deve suportar a cobertura inferior e as diferentes temperaturas das duas superfícies, que apresentam dilatações diferentes, podendo provocar a quebra do conjunto instalado.