Energia é central no novo Fundo de Investimentos da UE
O sector energético é uma das principais prioridades na nova “Ofensiva de Investimento” de 315 mil milhões de euros, adoptada hoje pela Comissão Europeia. A medida – que inclui um plano de investimentos, reserva de projectos e roteiro para eliminação de entraves burocráticos – visa ter efeitos práticos nos próximos três anos (2015-2017).
As redes de energia e os projectos de energias renováveis e de eficiência energética concentram as preferências ao investimento no sector, ao abrigo das orientações de Bruxelas para o novo Fundo. Em paralelo, serão também financiadas infra-estruturas de banda larga e transportes em centros industriais, assim como os sectores da educação e Investigação & Desenvolvimento.
Apesar de a entrada em funcionamento do instrumento estar apenas prevista para meados do próximo ano, os Estados-Membros já começaram a apresentar projectos seleccionados à Task Force conjunta da Comissão-BEI, instituída em Setembro de 2014.
Para chegar ao montante global de 315 mil milhões de euros, Bruxelas está a confiar na capacidade de mobilização de financiamento privado através de um desbloqueamento inicial de investimento público. Nesta combinação, a componente pública corresponde a uma fatia de 21 mil milhões de euros (garantia de 16 mil milhões de euros do orçamento da União Europeia, a que se juntam 5 mil milhões de euros do Banco Europeu de Investimento).
“A criação do Fundo será acompanhada de outras iniciativas, designadamente a supressão dos entraves legais e a criação de um serviço de aconselhamento ao investimento para impulsionar a elaboração e a preparação de projectos em toda a Europa”, acrescenta ainda, em comunicado, o presidente do BEI, Werner Hoyer.
Fonte: edificioseenergia.pt Marisa Vitorino Figueiredo 26/11/14