O absorvedor está protegido na parte traseira contra as perdas térmicas por um isolamento, que terá de ter uma elevada eficácia.
Situa-se entre a caixa e o absorsor para reduzir as perdas de calor por condução. O isolamento utilizado pode ser de qualquer dos tipos existentes no mercado (lã de vidro ou de rocha, poliuretano, aglomerado de cortiça, etc.), que possuam uma elevada resistência térmica.
Denomina-se de forma geral perdas posteriores todas as perdas que não aparecem na parte frontal. Isto é, aquelas que se produzem pelos lados e que abrangem também as perdas por pontes térmicas.
A temperatura durante o verão, numa instalação em funcionamento, pode atingir os 150ºC ou mais, tendo este que suportar estas temperaturas e não se danificar. Alguns fabricantes colocam uma lâmina reflectora entre o absorvedor e o isolamento, para impedir que o isolamento receba a radiação directa do absorvedor. Esta lâmina não intervém como protectora do isolamento, já que aquece por convecção, porém pode produzir um efeito de reflexão sobre os tubo de circulação do fluido térmico.
Sob acção do calor, o isolamento pode emitir vapores, que podem condensar-se sobre a cobertura transparente. Há dois aspectos a ter em conta, como, verificar se o isolamento ao decompor-se pelo calor emite vapores e comprovar se os vapores emitidos se acumulam na cobertura transparente.
Os isolamentos podem também ganhar humidade por causa da condensação, que se origina no interior do colector (quebra da cobertura, degradação das juntas, estanquicidade, etc.). Estes isolamentos devem estar protegidos para que a água não possa entrar e também para evitar condensações, que possam humedecê-lo.