A Martifer Solar concluiu quatro projetos em Inglaterra e um no País de Gales, onde instalou um total de 218 mil painéis fotovoltaicos, suficientes para abastecer o consumo elétrico de 79 mil habitantes.
A Martifer Solar, empresa de energia solar controlada pelo grupo Martifer, concluiu a 31 de março a instalação e ligação à rede de cinco centrais fotovoltaicas no Reino Unido, que somam no seu conjunto uma potência de 57,8 megawatts (MW).
Os cinco parques, construídos para vários clientes, têm potências entre 7,7 MW e 18,7 MW, estando quatro deles localizados em Inglaterra e um no País de Gales, informa a Martifer em comunicado.
Os projetos em causa foram instalados numa área de aproximadamente 105 hectares (o equivalente a outros tantos campos de futebol), utilizando 218 mil módulos solares fotovoltaicos, cuja energia será suficiente para abastecer o consumo elétrico anual de mais de 79 mil habitantes no Reino Unido.
Com a conclusão destes empreendimentos, a Martifer Solar ampliou para 175 MW a capacidade total já instalada no mercado do Reino Unido, que é apontado pela empresa como "um dos mercados de maior sucesso nos últimos anos".
"A experiência no desenvolvimento que adquirimos através do nosso histórico no Reino Unido será vital para a conclusão dos nossos próximos projetos nos mercados emergentes, e noutras partes da Europa, nos próximos anos", comenta, em comunicado, o presidente-executivo da Martifer Solar, Henrique Rodrigues.
Além destes 57,8 MW já instalados, a Martifer Solar tem ainda outros 9,2 MW para desenvolver no Reino Unido até ao próximo mês de junho.
A Martifer Solar é controlada a 55% pelo grupo Martifer, que está desde o ano passado à procura de um comprador para essa subsidiária. Em 2014, o negócio de energia solar, no qual estavam envolvidos mais de 300 colaboradores, penalizou as contas da Martifer com perdas de 65 milhões de euros.
As receitas operacionais da Martifer Solar em 2014 foram de 119 milhões de euros, menos 57% do que em 2013, o que o grupo justificou com o atraso em projetos no Reino Unido e na Jordânia e a redução da atividade em Portugal e na Ucrânia. O prejuízo no ano passado foi, em grande medida, motivado por custos adicionais num projeto no México devido à destruição de um parque após um "evento de força maior", e pelas perdas no mercado norte-americano.
Fonte: expresso.sapo.pt 14/04/15